Política
Presidenciais 2026
"Notícia é falsa". Gouveia e Melo nega ter sido motivado por "tentativa de Marcelo para o travar"
A candidatura de Gouveia e Melo sai a terreiro para garantir que “é falsa” a notícia que, no fim de semana, deu conta de um momento que teria sido decisivo para o almirante avançar com a candidatura a Belém: uma “tentativa de Marcelo para o travar”.
A reação de Gouveia e Melo surgiu esta segunda-feira sob a forma de um comunicado enviado às redações. No texto, a candidatura presidencial do almirante afiança que “é falsa” a notícia da agência Lusa, publicada no domingo, sob o título Presidenciais: Gouveia e Melo revela que foi tentativa de Marcelo para o travar que o levou a candidatar-se.“É falsa e enferma de uma falta de rigor inaceitável, razão pela qual se exige a reposição da verdade dos factos”, sustenta o candidato à Presidência da República.
“O almirante Henrique Gouveia e Melo não se refere, em momento algum, durante a entrevista, concedida à jornalista Valentina Marcelino, realizada para o livro As Razões como tendo sido o presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, ou qualquer declaração sua, a motivação para se candidatar à Presidência da República, conforme pode ser facilmente comprovado nas páginas 123, 124 e 125 do referido livro”, lê-se na nota.
“Como ali é dito, relevou para a sua decisão ter percebido que o presidente da República e o Governo não estavam verdadeiramente interessados em nada da defesa e, portanto, não teria oportunidade de fazer a diferença enquanto CEMA. A candidatura à Presidência da República foi motivada, sobretudo, pela vontade de continuar a servir Portugal de forma ativa e a contribuir para os destinos do país, perante um cenário de instabilidade política a nível nacional e de incerteza internacional”, frisa-se no texto.
“Lamentamos que seja a Agência Lusa, órgão de comunicação social que integra o serviço público de informação, que desta forma contribua para a proliferação de uma notícia que objetivamente visou desinformar e manipular as declarações proferidas por Henrique Gouveia e Melo no livro atrás citado”, remata a candidatura do almirante.
Marcelo escusou-se a comentar
A agência Lusa noticiava no domingo que Gouveia e Melo revelara ter decidido avançar para a corrida à Presidência ao ler, no jornal Expresso, que Marcelo Rebelo de Sousa tencionava travar a candidatura do almirante por via da recondução como chefe do Estado-Maior da Armada.
“Foi esse artigo que me fez definir o rumo. Porque quando o li, fiquei mesmo danado”, citou a Lusa, a partir do livro Gouveia e Melo - As Razões, resultante de uma entrevista conduzida pela jornalista Valentina Marcelino, diretora adjunta do Diário de Notícias.A obra chega às livrarias na próxima quinta-feira, antes de se apresentado a 24 de novembro. O artigo do semanário foi publicado em outubro de 2024.
Também no domingo, em Vila Viçosa, o presidente da República evitou comentar a notícia sobre o ponto de ignição da candidatura de Gouveia e Melo. “Tenho como princípio, desde que fui candidato presidencial, não comentar os presidentes anteriores. Depois, como presidente, não comentei os presidentes que me antecederam”, redarguiu Marcelo Rebelo de Sousa, para acrescentar que fará o mesmo com o sucessor e, até às eleições, os atuais candidatos.
“Pode haver quem tenha especulado, quem tenha dito, quem tenha noticiado. Não há nenhuma entrevista com palavras minhas, pronunciando-me sobre quem é chefe, quem não é, quem é que deve ser, quem não deve ser chefe de um determinado ramo das Forças Armadas, quem deve ser ou não candidato presidencial”, enfatizou.
c/ Lusa
“O almirante Henrique Gouveia e Melo não se refere, em momento algum, durante a entrevista, concedida à jornalista Valentina Marcelino, realizada para o livro As Razões como tendo sido o presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, ou qualquer declaração sua, a motivação para se candidatar à Presidência da República, conforme pode ser facilmente comprovado nas páginas 123, 124 e 125 do referido livro”, lê-se na nota.
“Como ali é dito, relevou para a sua decisão ter percebido que o presidente da República e o Governo não estavam verdadeiramente interessados em nada da defesa e, portanto, não teria oportunidade de fazer a diferença enquanto CEMA. A candidatura à Presidência da República foi motivada, sobretudo, pela vontade de continuar a servir Portugal de forma ativa e a contribuir para os destinos do país, perante um cenário de instabilidade política a nível nacional e de incerteza internacional”, frisa-se no texto.
“Lamentamos que seja a Agência Lusa, órgão de comunicação social que integra o serviço público de informação, que desta forma contribua para a proliferação de uma notícia que objetivamente visou desinformar e manipular as declarações proferidas por Henrique Gouveia e Melo no livro atrás citado”, remata a candidatura do almirante.
Marcelo escusou-se a comentar
A agência Lusa noticiava no domingo que Gouveia e Melo revelara ter decidido avançar para a corrida à Presidência ao ler, no jornal Expresso, que Marcelo Rebelo de Sousa tencionava travar a candidatura do almirante por via da recondução como chefe do Estado-Maior da Armada.
“Foi esse artigo que me fez definir o rumo. Porque quando o li, fiquei mesmo danado”, citou a Lusa, a partir do livro Gouveia e Melo - As Razões, resultante de uma entrevista conduzida pela jornalista Valentina Marcelino, diretora adjunta do Diário de Notícias.A obra chega às livrarias na próxima quinta-feira, antes de se apresentado a 24 de novembro. O artigo do semanário foi publicado em outubro de 2024.
Também no domingo, em Vila Viçosa, o presidente da República evitou comentar a notícia sobre o ponto de ignição da candidatura de Gouveia e Melo. “Tenho como princípio, desde que fui candidato presidencial, não comentar os presidentes anteriores. Depois, como presidente, não comentei os presidentes que me antecederam”, redarguiu Marcelo Rebelo de Sousa, para acrescentar que fará o mesmo com o sucessor e, até às eleições, os atuais candidatos.
“Pode haver quem tenha especulado, quem tenha dito, quem tenha noticiado. Não há nenhuma entrevista com palavras minhas, pronunciando-me sobre quem é chefe, quem não é, quem é que deve ser, quem não deve ser chefe de um determinado ramo das Forças Armadas, quem deve ser ou não candidato presidencial”, enfatizou.
c/ Lusa